Na semana passada escrevemos sobre o Corona Vírus. Alertámos para os perigos deste vírus e para as medidas que devem ser tomadas para evitar a disseminação do vírus na comunidade.
Hoje olhamos para os resultados do que tem acontecido em diversos países e para a situação, potencialmente catastrófica, de Portugal em termos comparativos.
Na China isolaram-se as pessoas em casa, suspenderam-se as viagens totalmente, fecharam-se regiões inteiras; as pessoas fechadas rigorosamente em casa recebiam alimentos e cuidados fornecidos pelos serviços de protecção civil em suas casas. A epidemia foi contida de forma muito severa, houve grandes sacrifícios, mas conseguiu-se conter, um mês após as medidas severas, a epidemia. O número de casos novos decresceu vertiginosamente, de tal forma que os hospitais construídos à pressa foram fechados.
Na Itália aconteceu o contrário. A palavra chave foi a descontracção, as quarentenas eram apenas nominais e mesmo os pacientes de risco andaram a cirandar livremente espalhando o vírus. Pensaram que estando assintomáticos não corriam riscos, quando a incubação dura 15 dias e a doença se transmite durante esta fase. Consequentemente atingiu-se o limite do sistema de saúde.