Vivemos hoje – não me canso de afirmar – sob a mais pérfida das tiranias: aquela que é exercida, não por um tirano, mas por muitos tiranetes, cada qual empunhando sua batuta.

Domina, antes de mais, o tiranete doméstico, pois é em casa que tudo sempre começa. Criado já, ele próprio, na mitologia do “fofinho” e do “politicamente correcto”, o pai urbano dos nossos dias formata as crias para a aceitação dos preconceitos mais acéfalos da moda: a teoria do género, a culpa por alegados erros cometidos há séculos, o estilismo de esquerda, o louvor da irresponsabilidade pessoal, o horror ao espírito, aos princípios e à honra.

Equipado com esta carga deformadora, o petiz encontra na universidade actual a fábrica de chouriços que completa a sua deseducação. É aí que ele se submete ao tiranete ideológico por excelência: o “historiador” marxista, o “filósofo” marcusiano, o “economista” do “sector público”, o uniformizador do pensamento e o polícia do comportamento.

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