No governo conjunto de António Costa e de Pedro Nuno Santos, estes comandam, respectivamente, o pior do aparelho do PS e da JS, à custa de subornarem o seu exército de milhares de “boys” incompetentes e sem qualificações, totalmente dependentes da política, nomeando-os irresponsavelmente para cargos no estado de enorme responsabilidade técnica, ao ponto da insanidade fiscal e humanitária.
No governo e administração pública, tais “boys” ficam a cargo não só da economia daqueles de nós que estamos no ativo, mas de salvarem (ou não) as vidas dos nossos idosos em lares, onde são dos que diariamente mais morrem no mundo por Covid, e promoverem (ou não) a educação das nossas crianças, as únicas actualmente na Europa sem educação ou plano delineado para regressarem à escola. Basicamente, a incompetência desta fraca classe política destrói o nosso passado, presente e futuro.
Utilizar uma juventude partidária como a principal “formação” dos governantes e da administração pública, mesmo em cargos técnicos, é algo não visto em parte alguma da Europa moderna e próspera. Certamente por isso temos sempre dos piores resultados europeus em tudo, da economia à pandemia. Somos o quinto país mais confinado do mundo, mas tivemos das piores taxas recentes de mortos e infectados. Na iniciação lenta e desordeira da vacinação não somos melhores.
Portugal, por exemplo, é o único país do mundo ocidental onde o único requisito para ser administrador hospitalar público é ter pertencido a uma juventude partidária ou angariar quotas para uma qualquer secção local do PS, sem ter qualquer formação em gestão ou saúde. Não admira assim que até o SNS de Arnaut tenha sido destruído e que quatro milhões de portugueses sejam forçados a terem, também, de pagar seguros de saúde, apesar dos muitos impostos já cobrados para supostamente terem acesso à saúde no estado. Isto para poderem ser tratados nos bem geridos hospitais privados que, obviamente, não contratam “boys” inúteis vindos da JS, mas profissionais de topo vindos da McKinsey.
Uma hipótese credível para os nossos sucessivos piores resultados da Europa, na saúde, economia, proteção civil, banca, energia, ou na aviação, é que estes acontecem porque somos governados pelos piores portugueses em vez de o sermos pelos melhores. A má qualidade dos nossos governantes e administradores por eles nomeados explica porque somos dos povos europeus mais pobres, mais endividados, mais mal pagos, mais taxados, mais emigrados e com menos democracia plena na UE. Resultados tão maus não são surpreendentes vindos de um governo composto largamente por gente sem verdadeira profissão, que se não fosse a política não teria onde cair morta. Nenhuma empresa legítima, que não viva do estado e de favores políticos, os quereria contratar.
A maioria dos membros deste governo e seus assessores nunca trabalharam na vida fora da política e da dependência do orçamento de estado. São incapazes que não sabem o que é, no privado, ter de planear a longo prazo para lucrar no futuro. Do membro da Juventude Socialista do Seixal, que se soube, já em 2021, que foi nomeado para “assessor jurídico do secretário de estado do ministério da educação”, apesar de ter chumbado na Ordem dos Advogados, ao padeiro das golas inflamáveis, numa simples Câmara Municipal, descrito como “gestor industrial” no Diário da República em 2016, é tudo demasiado assustador sobre as “qualificações” dos que nos (des)governam.
Em Portugal insiste-se demasiado que se devem discutir ideias e nunca pessoas, atribuindo-se essa recomendação, erradamente, a variados personagens históricos que nunca a afirmaram. Em países prósperos, a prosperidade existe precisamente porque questionamos se certas pessoas têm capacidades para liderar o que quer que seja, desde o país inteiro até à mais simples repartição ou instituição pública.
A intimidação e censura na comunicação social contra questionar pessoas em cargos de liderança são, pois, as únicas maneiras de anestesiar parte da população e de ocultar os péssimos resultados desta cultura política anti-mérito em tudo; desde a nomeação com base em “gralhas” (ou mentiras), engrandecendo falsamente um nomeado para procurador europeu que a Europa não escolheu, até à vacinação desordeira e irresponsável, com ministros na casa dos 40 anos a furarem a fila para roubarem vacinas legalmente, nas não eticamente, a idosos em muito maior risco.
Com esse intento de amordaçar o que se pode questionar em praça pública sobre governantes incompetentes ou sem ética, há já vários dos seus familiares muito poderosos, e outros, que também lucram com nomeações ou contratos com o estado, a assinarem uma carta no Jornal Público, no final do mês passado, para intimidarem jornalistas por estes ousarem questionar a incompetência dos governantes portugueses, que nos leva aos piores resultados do mundo, incluindo 30 mortos por milhão por Covid-19 num só dia. Números não vistos em parte mais alguma do mundo em Janeiro de 2021, mesmo tendo os outros governantes a mesma informação e lidando igualmente com a mesma imprevisibilidade. Só que os outros dirigentes mundiais não desviam vacinas, nem “estudaram” na jota para “saberem” como governar, planear e actuar numa crise ética e tecnicamente. Certamente, as pessoas que, para não se questionar agora Costa, entre outros ministros, assinaram esta carta, também teriam gostado que nunca ninguém tivesse questionado duramente Sócrates ou Pinho, quando estes alienavam o património público português na energia, por exemplo, de forma alegadamente criminosa. O melhor para eles devia ser ter tudo estado calado, desde jornalistas a juízes.
O já referido Pedro Nuno Santos, precisamente herdeiro de Costa e Sócrates no estilo e práticas governativas, tem “potencial” para ser o equivalente de Benoit Hamon, do PS Francês, ou ao Chicão, do CDS, alienando finalmente a maioria dos eleitores e obliterando por completo tudo o que de bom o partido socialista ainda poderia ter herdado da história e dos princípios dos fundadores pré-Sócrates, tal é a incapacidade com que tem gerido as contas da TAP ou a irresponsabilidade com que nomeia para tudo os “boys” seus apoiantes, que não sabem nada, a gerirem tudo na administração pública.
Para Pedro Nuno Santos, a economia portuguesa pode rebentar por completo desde que vá arranjando uns votos em cada secção do PS, para servir o partido invisível que lucra com negócios ruinosos para os contribuintes, porque misturados com política. É este partido invisível, ligado a certos escritórios de advogados, que compram deputados e são geridos por ex-políticos, que o anuncia insistentemente como alguém credível para (des)governar Portugal, como herdeiro de Sócrates e Costa, ao ponto de falsificar a imputação estatística das sondagens anunciadas na TV.
São esses lobbies e escritórios de advogados que depois tentam intimidar, amedrontar e censurar até a comunicação social, para que ninguém ouse questionar, como merecido, tamanha incompetência e maus resultados a governar. A pandemia não é desculpa porque afecta todos, mas só o governo português tem os piores resultados do mundo! ■