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Enquanto se aguarda que o Supremo decida a sorte de Lula da Silva, as autoridades brasileiras continuam a investigar as ligações perigosas entre o poder político e o dinheiro da corrupção. Nem a actual Presidente escapa ao escrutínio judicial. 

No maior país do Mundo Lusófono assiste-se com preocupação à degradação da vida política. A recente indiciação do ex-Presidente Lula da Silva por eventuais actos ilícitos, no âmbito do processo “Lava Jato”, teve um desenvolvimento insólito: a sua nomeação, pela Presidente Dilma Rousseff, para ministro da Casa Civil (função correspondente a primeiro-ministro, o que lhe assegura automática imunidade face à Justiça). As reacções de desagrado face a esta nomeação não se fizeram esperar e os resultados internos e externos desta atitude da Presidente, e do ex-Presidente, são ainda incertos.

Depois de uma semana em que Lula foi nomeado e desnomeado pelos tribunais e aplaudido e vaiado nas ruas, o caso será decidido pelo Supremo Tribunal Federal até ao final do mês. Desde já, no plano ético e no plano político ficam a nu atitudes altamente reprováveis, ainda por cima de quem se arvorava em “poder moral” da Nação-Irmã. Resta saber como é que a Instituição Militar e os partidos da oposição irão actuar face a estes factos e face à crescente contestação das ruas ao actual Governo. Mas também as contra-manifestações dos apoiantes de Dilma e Lula, organizadas pelas centrais sindicais, tiveram uma expressiva adesão.

  • Leia este artigo na íntegra na edição impressa desta semana.

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