Doze Votos Lusófonos para 2020

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Que Angola prossiga o seu virar de página, em prol de um Estado mais transparente e confiável para os seus cidadãos. 

Que o Brasil inicie o virar de página do clima de extrema polarização ideológica, em prol de uma maior pacificação política e cívica. 

Que Cabo Verde compatibilize melhor, em prol do seu próprio interesse, a língua portuguesa e o crioulo. 

Que a Guiné encontre por fim o princípio de um caminho político de futuro. 

Que Moçambique se pacifique de vez, virando por inteiro a página da guerra civil. 

Que Portugal se interesse um pouco mais pelos seus países irmãos lusófonos. 

Que São Tomé e Príncipe não continue a ser tão esquecido. 

Que Timor continue a ser o farol da Lusofonia no outro lado do mundo…

Que a Galiza, aqui tão perto, não sofra, quanto à defesa da sua língua e cultura, as consequências aparentemente inevitáveis do que se está a passar na Catalunha. 

E o mesmo quanto a Macau, face ao que se passa em Hong Kong… 

Que outras comunidades lusófonas espalhadas por todo o mundo, como a de Goa e a de Malaca, consigam resistir à adversa inércia do tempo. 

Que as várias diásporas lusófonas sejam ainda mais os primeiros e os melhores embaixadores da nossa língua e cultura. ■

 Post Scriptum: Estão abertas as inscrições para o Prémio Personalidade Lusófona de 2019. 

Caso tenha alguma proposta de um nome que se tenha notabilizado na promoção dos laços lusófonos, deverá remetê-la, até final de Janeiro, para [email protected]

Recordamos os anteriores premiados: Lauro Moreira (2009), Ximenes Belo (2010), Adriano Moreira (2011), Domingos Simões Pereira (2012), Ângelo Cristóvão (2013), Gilvan Müller de Oliveira (2014), Duarte de Bragança (2015), Ruy Mingas (2016), Manuel de Araújo (2017) e Manuel Pinto da Costa (2018).