Costa sempre de férias no que toca aos fogos

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Esta semana há vários fogos em Londres, mas isto acontece porque os ingleses, ao contrário dos portugueses, quase nunca tiveram de se preparar para temperaturas à volta dos 40 graus centígrados. Os 40,3 graus atingidos a 19 de Julho foram o maior valor registado de sempre na história da Inglaterra. Em Portugal há muito que estamos habituados a altas temperaturas no Verão e que deveríamos ter maior protecção e capacidade de prevenção. No entanto, os fogos têm estado, mais uma vez, a devastar Portugal, sem que se note grande prevenção, aumento da capacidade de resposta ou qualquer reordenamento florestal significativo pela parte do Governo. Continuam a não haver medidas e reformas eficazes para solucionar um problema cíclico. O nosso primeiro-ministro António Costa é governante há quase 30 anos, mais especificamente desde 1995. Já em 2005 era o ministro responsável pela Administração Interna. Hoje em dia, há quase sete anos, é primeiro-ministro, responsável máximo governativo pela protecção, segurança e bem-estar dos Portugueses e dos seus bens. Portanto, há quase 30 anos que não apresenta resultados significativos na protecção civil e nos incêndios, senão uns negócios como aqueles que fez com helicópteros ou sistemas de emergências, com custos inexplicáveis para o contribuinte, segundo o Tribunal de Contas. Debaixo da sua alçada governativa há várias entidades ligadas à protecção civil que muitas vezes mais continuam a parecer um centro de emprego para socialistas incompetentes, ou que vivem de nomeações políticas para amigos, do que uma entidade produtiva e baseada no mérito e resultados melhorados, que realmente use os altos impostos que o Estado nos cobra para nos proteger devida e competentemente. Como seus sucessores governativos Costa apresenta-nos indivíduos de meia-idade, aterradores, porque, tal como ele, só chegaram ao Governo ou às chefias das entidades públicas por andaram a colar cartazes na juventude socialista ou são parte de uma teia de favores, amigos e famílias ligadas ao Costa, Sócrates e Pedro Nuno. Todos os anos, e há muitos anos, Costa diz que se deve fazer qualquer coisa contra os fogos e algo deve ser melhorado. Há 30 anos. Não faz nada, nem tem ninguém alta e internacionalmente competente em protecção civil que apresente resultados que cortem com o seu passado de três décadas de Portugal sempre a arder muito, e cada vez mais, de década para década. Ao contrário do que as sucessivas tragédias humanas e o grau de destruição da natureza e património exigiriam, Costa não planeia, finalmente, incomodar-se muito a procurar no mercado de trabalho e de recursos humanos nacionais e internacionais líderes de topo mundial, que façam as necessárias reformas e implementem medidas eficazes.

Precisamos de profissionais e líderes especializados em grande prevenção e que apresentem melhores resultados de ano para ano, com menos fogos, mais prevenção e soluções aplicadas antecipadamente. Ano após ano, Costa ora sorri, ora se mostra compungido, mas nunca faz nada. Costa parece que está sempre de férias nesta questão dos fogos. Costa fala, fala, fala. No entanto, nunca faz nada de realmente eficaz. Tem ele e os restantes governantes socialistas a maior culpa destas tragédias e do mal que governa, fazendo pouco ou quase nada para prevenir incêndios? Obviamente que não. Eles há pelo menos 30 anos já mostraram que são muito pouco capazes e que só falam, mas não sabem fazer nada, nem apresentar resultados ou progressão de objectivos. Portanto, a maior culpa é de quem vota neles, mesmo sendo enganado há 30 anos. Aqueles que votam no PS são os culpados de 30 anos a deixar Portugal arder. A última sondagem da Universidade Católica para a RTP e Antena 1, seis meses após as legislativas, continua a manter o PS quase em maioria absoluta. Apenas cerca de 3% entre os eleitores de há seis meses tiveram a clarividência de concluir que foram enganados mais uma vez. Quase dois milhões ou mais já andam a deixar-se enganar por Costa há mais de 30 anos. Merecem a sorte que têm por se deixar enganar. Assim, são sempre governados pelos piores e têm os piores resultados da Europa. 

Costa, em vez de procurar profissionais competentes entre, por exemplo, os milhões de portugueses emigrados, onde decerto há milhares de especialistas internacionais em protecção civil e segurança, prefere pôr as nossas vidas nas mãos de “boys” socialistas sem mundo. Assim, além de não haver profissionais competentes, não há futuro para Portugal, que arde literal e metaforicamente. 

As centenas de milhares de crianças filhas de emigrantes que nunca falarão português, nem contribuirão para o futuro de Portugal, por causa da incompetência e esbanjamento socialista, não parecem preocupar nada Costa.

Desejamos aos partidos da oposição do centro e direita que se mostrem úteis e vencedores e, sobretudo, unam-se aos outros opositores ao PS no Parlamento, na questão dos fogos, como em tantas outras. Não se podem deixar intimidar nem manietar pela comunicação social, cujo modelo de negócios é, simplesmente para poder receber dinheiro do Estado, bajular o PS que tudo deixa arder, já que tais propagandistas básicos não conseguem atrair leitores pagantes. Sobretudo não se cansem de denunciar os negócios e corrupção socialista. Se não o fizerem não serão credíveis, pois a população pensará que só quererão o poder para fazer o mesmo que os ministros vindos da JS já fazem há décadas. Para isso não valerá a pena trocar de partido no poder e muitos eleitores vão continuar na abstenção. A população só sairá de casa para votar se vir na oposição liderada pelo PSD e alargada aos outros partidos do centro e da direita uma alternativa real ao PS, denunciando fortemente e cortando definitivamente com os grotescos vícios socialistas, que tanto nos empobreceram e tanto território nacional e natureza deixaram arder.

Além das florestas também a economia arde. Na TAP, que tantos voos cancela, pois o nosso dinheiro cai lá, quer eles voem quer não, deixamos um discípulo elogiador de Sócrates, Pedro Nuno Santos, o novo Costa, à solta em orgias sucessivas de desperdício de milhares de milhões de euros dos contribuintes.

O esbanjamento dos nossos impostos sem retorno significativo e incompetência dos ministros sem qualificação técnica nem profissão do PS, vindos da JS e da sociologia, não tem fim à vista e enquanto os portugueses continuarem a pôr a cruz eleitoral no mesmo sítio, continuarão a carregar a cruz de ver Portugal a arder por todo o lado e ser governado por incompetentes, das florestas aos aviões, passando pela economia e natalidade. Um país ardido e sem futuro próspero é o que continuaremos a ter com Costa e os seus sucessores e colaboradores. ■