Portugal e a Grécia, que estão no Top-10 dos mais estatizados da OCDE, pertencem também ao Top-5 dos países mais endividados do mundo: a Grécia tem a segunda maior dívida do mundo, enquanto Portugal tem a quinta posição.

Discute-se muito em Portugal sobre o chamado “Estado social”. Ou, dito de outra forma, onde é que o Estado deve intervir, pagando produtos e serviços, para posterior distribuição, gratuita ou parcialmente paga, a determinadas camadas da população.

Os Gastos do Estado incluem os salários dos funcionários públicos, as pensões e reformas, os subsídios sociais, os alugueres e a manutenção de edifícios, a aquisição de equipamentos, etc.

Se os referidos Gastos do Estado têm aumentado o seu âmbito nas últimas décadas, abrangendo, por exemplo, despesas relacionadas com festas populares, ou o patrocínio de múltiplas actividades culturais e lúdicas, também observámos a aparente saída do Estado de algumas actividades, que no passado eram de sua intervenção exclusiva, como são os casos dos hospitais e das estradas, ultimamente entregues a entidades privadas, em regime de Parceria Público-Privada.

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