Internacionalmente discute-se que está a acontecer um aumento exponencial do nível do preço da energia que, já a partir de 2022, poderá originar um dilúvio de consequências trágicas para famílias e empresas. No entanto, cá fala-se, sobretudo, do aumento de três milímetros por ano do nível do mar e de um possível dilúvio de meio metro de água em 2100 por causas das emissões de carbono. Porquê?
Porque é que cá só se fazem capas de revistas do regime com Lisboa submersa daqui a 80 anos, em vez de algo muito mais provável e que nos afecta a todos, que é Lisboa apagada e imobilizada já para o ano, com inúmeras empresas portuguesas a fecharem por não poderem pagar os preços de electricidade?
Porque é que ninguém nas entrevistas questiona o primeiro-ministro sobre os despedimentos que aí vêm devido a empresas do interior não irem conseguir pagar energia, como a desaparecida “Dielmar”?
Porque as falsas empresas energéticas parasitas do pântano político socialista que matam o nosso verdadeiro tecido empresarial produtivo pagam muitos subornos, perdão, anúncios de páginas inteiras, nos jornais e TVs.
Grande parte da imprensa portuguesa está aprisionada por interesses energéticos que empobrecem os portugueses e asfixiam a nossa indústria. Por isso, tal imprensa lusitana, pobre e presa, anda diligentemente a apagar, a lápis azul, aquilo que a imprensa rica e livre de países ricos, incluindo a da Alemanha e da Inglaterra, não pára de destacar: o preço do gás natural na Europa aumentou dez vezes, repetimos dez vezes, desde o ano passado, atingindo o seu valor mais alto de sempre.
Isto tem um efeito dominó no preço da electricidade que, na prática, deixa de poder ser gerada a partir de um recurso subitamente tão caro como o gás natural e regressa ao uso do carvão, mais económico. Isto para os países que podem usar as centrais de carvão, porque foram prudentes e não as fecharam irresponsavelmente, como por cá o PS desde Sócrates fez, em conluio com os seus donos na energia. Portugal não polui quase nada, só 0.15% da poluição mundial, mas fechou uma central a carvão que chegou a produzir 1/3 da eletricidade do país, Sines, a 15 de Janeiro de 2021, e no final deste mês de Novembro planeia fechar a restante central a carvão, a do Pego.
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