Trabalhar para sermos roubados pela esquerda

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Acreditamos que se os partidos do centro-direita governarem juntos ou apoiarem um governo de um ou mais deles, honrando as suas promessas de redução da enorme carga fiscal punitiva da produtividade, Portugal começaria a atrair, em vez de repelir, milhões de cidadãos muito trabalhadores e produtivos. 

A cada geração que passa, os portugueses, a não ser que emigrem, estão mais pobres e com menos poder de compra que a geração anterior, apesar de teoricamente ganharem mais em salário bruto.

Os impostos punitivos que a esquerda-radical ou radicalizada, no caso do PS, faz crescer, irresponsável e desvairadamente, não conhecendo quaisquer limites decentes no IRS, IRC e IVA, explicam esta pobreza crescente e o haver cada vez menos riqueza na nação. Isto causa estagnação económica, há mais de 20 anos. 

Com o centro-direita a reduzir tamanha punição fiscal, a situação só poderia melhorar. Actualmente, temos no poder a esquerda ociosa, obcecada por cada vez mais punir fiscalmente os cidadãos e empresas que trabalham e produzem. Neste artigo focamo-nos na imparável e fora de controlo “progressiva” carga fiscal do IRS que, sobre falsos pretextos, cada vez mais mingua o salário real líquido. Os seus promotores, na esquerda-radical, nos últimos 20 anos, não souberam parar nos limites do razoável do que se tira a quem trabalha. Quanto mais trabalharmos mais nos tiram, até nos tirarem tudo. Assim desincentivam o trabalho e promovem a emigração. Não pretendem parar nunca. Nem sequer usam responsavelmente tantos impostos extorquidos injustificavelmente, desperdiçam-nos em estranhos desvarios como a TAP. 

Com mais ou menos maquilhagem de umas dezenas de euros poupados, o imposto sobre o rendimento do trabalho em Portugal está sempre a crescer, com sempre mais escalões e pontos percentuais a aparecerem, ano após ano, governo após governo. O escalão máximo do IRS, e com ele vários outros também arrastados para cada vez mais altas percentagens, parece não ter limite nenhum no futuro, que não qualquer dia, num dia que já esteve mais longe, os 100% de rendimento retirado a quem mais trabalhar. Já vai nos 48%. Se a isso se adicionar a segurança social, ADSE ou seguro de saúde, etc., ultrapassamos há muito mais de metade do salário confiscado pelo Estado. Isto por um governo que não permite quaisquer deduções como os investimentos em tempo e dinheiro nas qualificações que levam aos rendimentos mais altos. 

A santa progressividade fiscal, ilimitadamente promotora de justiça social segundo alguns, justifica todos os saques a quem trabalhar sem nada se poder questionar. Aparentemente, mesmo que atinja os 100% de imposto sobre o rendimento é sempre, supostamente, para bem da sociedade e dos mais desfavorecidos. Os que vêem o seu salário líquido fruto do seu esforço sempre a minguar nunca serão considerados desfavorecidos, mas sempre “ricos” em termos de salários brutos. Isto mesmo que só metade, menos que metade ou mesmo nada fique em termos líquidos do seu salário. Se se atreverem a questionar por que tanto do seu esforço desaparece são logo insultados como egoístas malvados! 

Conhecemos todos bem a cantilena esquerdista mentirosa da esquerda caviar, hipócrita e híper-privilegiada, que justifica este aumento inegável e imparável sobre o IRS. Tal esquerda inactiva não gosta dos mais activos e taxa qualquer trabalhador que se mexa um pouco ou mostre incentivo e desejo de subir na vida, melhorando as condições de vida da sua família e inspirando os outros a fazerem os mesmos. Na esquerda portuguesa não querem que haja mobilidade social baseada no esforço individual. Querem o comunismo e nivelar tudo por baixo. Todos com o mesmo salário líquido independentemente do esforço. Mentem-nos há gerações que os “ombros mais largos devem suportar a carga mais pesada.” É um mantra mentiroso vindo de tais larápios, ecoado há décadas por todos os governantes e deputados de esquerda, além de toda a comunicação social por eles financiada com os nossos impostos. 

Debaixo dessas falsas boas intenções, cada vez tiram mais rendimento a quem trabalha e inventam mais escalões, partindo por completo, com impostos sobre o rendimento, os ombros supostamente largos, mas cada vez mais estreitos e quebrados, de quem mais trabalha. Promovem assim uma injustiça social descomunal onde quem mais trabalha com menos fica, de tanto a progressividade fiscal se tornar numa loucura descomunal que pune o esforço e o mérito. 

Tal pesada carga tem funcionado como algemas e grilhões contra os portugueses mais qualificados e mais esforçados, que pagam todo o IRS de Portugal. Perante tal escravatura para servir os negócios misturados com política e lucro ilícito dos mestres mancomunados do PS, BE e PCP, a maioria dos mais esforçados dos portugueses decide não aceitar nem promoção, nem trabalho extra ou, então, como mais de um milhão já fez nos últimos 14 anos, simplesmente emigrar para países onde haja liberdade e que recompensem em vez de punir quem mais trabalha. 

Cada vez menos aqueles que mais trabalham estão dispostos a serem punidos fiscalmente e agrilhoados por tanto terem estudado ou tanto se terem se dedicado à sua profissão até serem os melhores e mais competentes. Ninguém gosta de ver já quase metade do rendimento do seu trabalho vindo do seu suor e esforço confiscado para desvarios de ministros esquerdistas juvenis e não qualificados, em péssimos e inexplicavelmente danosos negócios misturados com políticos, como a TAP, CP ou BES. Toda a gente sabe que a maioria dos nossos impostos vai para isso e para pagar nomeações sem fim de “boys” de esquerda, em fundações e em todo o Estado, e não para o SNS por exemplo. O SNS, segundo o próprio BE, está moribundo porque o dinheiro dos nossos impostos – que para lá devia ir – vai maioritariamente para os negócios esquerdistas-radicais. Assim, quem paga metade do seu rendimento bruto em IRS (mais um quarto em IVA) tem, ainda por cima, de pagar seguros de saúde. Se não for funcionário público nem deputado hipócrita esquerdista com ADSE, um bilhete barato de saída do “moribundo” SNS para hospitais e clínicas privados. 

Sendo assim, segundo a grande jornalista Helena Matos, há cada vez mais gente da geração actual que já nem sequer aspira a viver bem, apenas a provar que vive mal para ter isenção em vez de punição fiscal. Não há verdadeiro incentivo a trabalhar muito como fazemos no estrangeiro, porque cá quem trabalhar muito é considerado “rico” e taxado muito mais que no estrangeiro, logo a partir de rendimentos relativamente diminutos internacionalmente. Há sempre gente hipócrita que beneficia com tal miséria nacional, especialmente nas fundações que vivem do Estado, nas instituições subsídio-dependentes e até nas canções pagas pelo dinheiro do Estado. Assim, não admira que 100 subscritores tenham começado de 2022 da pior forma, subscrevendo uma petição a pedir “maioria plural de esquerda”. Isto para que todos continuemos miseráveis a pagar impostos escandalosamente altos para subsidiar tais “personalidades” além de negócios ruinosos misturados com políticas como a TAP, BES, CP ou Energia. 

A 30 de Janeiro há esperança para um Portugal finalmente desenvolvido e próspero. Isto porque vemos que a IL, PSD, Chega e CDS propõem formas de reduzir a carga fiscal despesista socialista e de esquerda-radical que nos tem mantido economicamente estagnados há 20 anos, cada vez mais pobres em poder de compra líquido e real, até ultrapassados na EU por toda a Europa de Leste, menos (ainda) pela Bulgária. ■