Receita para arruinar o Ocidente

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Pode até não ser o programa do movimento financiado por George Soros, Nova Ordem Mundial, como ser de outro segmento interessado em mudar o mundo, sem nenhum projecto que não demolir e destruir valores, referências e riqueza. Mas faz todo sentido visto que o programa é comum, presente em todas as sociedades da civilização judaico-cristã. 

O programa de destruição da paz social tem a seguinte alinhamento comum: derrubar as economias através de múltiplas acções que convergem na inflação, na quebra do padrão de vida dos povos e no desemprego em diferentes áreas. Eis os dez passos: 

1 – Debilitar economias através do alto endividamento público e do aumento de funcionários no sector público, que provoca subida de impostos para financiar o Estado. E ainda defender empresas estatais, que formam uma elite operária que, ganhando salários bem acima da média, se transformam em massa de manobra de políticas de esquerda. Como acréscimo, minar o sector privado com menos horas trabalhadas e desprezo pela produtividade. 

2 – Inibir a acção das polícias, acusando-as de racismo e abuso na repressão, para aumentar a violência e a insegurança. Através do mau uso de políticas ambientais, embargar grandes obras públicas e combater actividades essenciais que possam ser responsáveis por qualquer tipo de poluição, por menor que seja. 

3 – Combater as religiões em geral, de certa forma dentro do pensamento de Lenine, que dizia serem elas “o ópio dos povos”. Nesta cruzada, destruir os valores da família que, através da história, marcam a civilização ocidental. 

4 – Incentivar não mais a luta de classes, mas sim o ódio religioso, as divisões do pobre contra o rico, do preto contra o branco, para gerar um ambiente negativo nas sociedades para o trabalho e a paz social. Estimular greves em serviços essenciais para prejudicar o turismo justamente nas épocas altas de Verão e Natal. 

5 – Defender a omissão das nações civilizadas diante de guerras específicas em torno de fronteiras e regimes políticos.

6 – Estimular a infiltração destas ideias na formação de quadros nos meios militares e no sistema jurídico, uma vez os “media” dominados. 

7 – Usar e abusar do revisionismo histórico, demolindo a imagem de vultos mundiais ou de países através de despropositadas interpretações do momento em que cada um viveu. Inclusive da prática de alterar denominações de logradouros públicos. 

8 – Debates gerados para distrair a opinião pública de países com eleições livres e economia de mercado, enquanto se tenta destruir as instituições existentes.

9 – Defender a imigração ilimitada para países desenvolvidos como EUA e as dez maiores economias da Europa, para descaracterizar suas culturas, valores, aumentar a violência urbana e pressionar os sistemas prisionais.

10 – Provocar o caos na economia com sucessivas inadimplências de países que devem mais do que seus produtos brutos e estão paralisados pela acção sindical, que os impedem de buscar produtividade com qualidade e afastam investimentos. 

Este programa está em plena implantação em muitos países, que navegam para o desastre com música e alegria a bordo. Não existe razoabilidade na opção dos povos com baixo nível de educação, levados ao caos, como os latino-americanos e os de governos socialistas europeus, todos fragilizados pelas dívidas e custos impostos pelo sindicalismo agressivo que conduz ao desemprego e a falta de liberdade. 

Uma orientação atribuída à militância de esquerda do Partido Democrata dos EUA é dividir o sector empresarial pela via da exploração da vaidade de importantes empresários louvados pela sua “responsabilidade social” e “compromisso democrático”. Neste momento já são muitos os capitalistas “progressistas”.

A “cartilha da ruína” tem por base também um documento da URSS, de 1943, em plena guerra em solo russo, no qual Estaline encontrou tempo para reconhecer que a maior derrota do comunismo teria sido na guerra civil de Espanha, o que atribuía a unidade militar em torno do anticomunismo à Igreja Católica e aos grandes capitais com interesses em Espanha. Daí a grande infiltração ocorrida nos meios militares – casos de Portugal, Venezuela e Brasil, no clero D. Hélder e Dom Evaristo – e empresários como o referido George Soros e tantos outros que financiam projectos de esquerda sob a capa de “cultural”, “social” e “ecológico”. E em todo mundo.

O capitalismo distanciou-se da política, da defesa do sistema económico socialmente mais justo e mais democrático, com executivos interessados tão somente nos seus ganhos. ■

Foto de Filipe75