‘Gajos’ corruptos não salvam vidas nem economias

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No Líbano, a corrupção terceiro-mundista da classe política resultou não só na dívida fora de controlo mas também na morte de mais de 200 pessoas numa recente explosão de nitrato de amónio mal armazenado num local gerido por dezenas de «gajos» puramente partidários que, sem nunca terem resolvido o problema, se apressaram a tentar pôr as culpas noutros «gajos». No entanto, perante a revolta da população, isso resultou na demissão do governo corrupto. 

A corrupção toma várias formas para além dos subornos directos em dinheiro, incluindo o nepotismo ou a nomeação fácil e sem critérios de membros partidários sem qualquer qualificação para proteger vidas, apenas a chefiar saúde pública ou protecção civil para pagar ou trocar favores e apoios. É desta corrupção governativa que falamos neste artigo.

Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico que, apesar de todos os seus defeitos, não é corrupto nem terceiro-mundista, elogiou e valorizou os profissionais de saúde na linha da frente ao covid 19, incluindo o enfermeiro português Luís Pitarma, que lhe salvou a vida quando ele foi infectado por SARS-Cov-2.

Pelo contrário, o primeiro-ministro português António Costa insultou como «gajos cobardes» os profissionais de saúde portugueses que arriscaram a vida em território nacional para salvar infectados. Costa, como não foi capaz de resolver o problema em Reguengos de Monsaraz, tentou fazer dos muito qualificados e corajosos médicos e enfermeiros portugueses bodes expiatórios da incompetência  do seu governo e dos jotas ou outros nomeados do governo para chefias na saúde sem qualificação técnica para a protecção da saúde pública nem qualquer ética para separar público de privado, como muito bem referiu a enfermeira Carmen Garcia, de Évora.

O governo português, na saúde e segurança social, como em todas as outras áreas incluindo a economia e a energia, nomeia de forma corrupta e terceiro-mundista pura e simplesmente aqueles que dependam totalmente da política para viverem, logo sejam apoiantes incondicionais da actual direcção do PS e dos seus negócios ou incompatibilidades, que nunca questionam. Como no Líbano e noutros países pobres, nomear para cargos técnicos com base em trocas e teias de favores políticos em vez de pôr competência e mérito, além de ser corrupção, dá sempre em maus resultados. 

Este governo de Costa e dos seus jotas, nepotista e facilitista nas nomeações, está mais focado em desviar impostos para negociatas da energia do que em proteger as vidas de quem paga impostos.   

Os jotas de meia idade de Costa só têm pressa para golpes políticos ou negociatas. Não tem pressa para salvar as vidas de idosos que pagaram impostos uma vida inteira; mas têm muita pressa para os interesses que desviam os nossos impostos. 

Enquanto os idosos morriam nos lares de Reguengos ou Odivelas, da Maia ou Setúbal, a pressa do governo era para fechar mais negócios de energia, desta vez para o hidrogénio, para os interesses do costume que já nos arruínam desde pelo menos 2005 com as energias eólicas. 

O governo deixou não só morrer quase duas dezenas de idosos em Reguengos de Monsaraz à sua directa responsabilidade mas, no total, 1.500 mortos a mais de Covid que na Grécia, que tem a mesma dimensão populacional que Portugal. Isto enquanto envia propagandistas dos interesses, como Marques Mendes, para uma TV doente enganar-nos que há que ter «orgulho» no número total de mortes em Portugal por Covid, comparando-nos não com países da mesma dimensão da nossa, mas iludindo-nos com um quadro do número total de mortes em 10 países com até 140 vezes mais população que a nossa, como a Índia. 

Quem mente tão descaradamente sobre saúde pública nacional quer encobrir a podridão e corrupção terceiro-mundista libanesa e insuportável da classe política portuguesa actual. 

Relembremos que a grande pressa de Costa nestes últimos meses não foi a de consultar ou nomear gente muito competente técnica e internacionalmente para salvar vidas durante uma pandemia ou para criar programas de apoio a empresas legitimamente afectadas economicamente na sua actividade pelo Covid 19.

Costa apressou-se foi para nos endividar ainda mais perante a Europa sob o pretexto do Covid 19. No entanto, assim que conseguiu nova dívida de milhares de milhões emprestados pela Europa, nomeou e ajudou foi os «gajos» dos interesses do costume. Por exemplo, foi a correr no Verão de 2020 nomear para chefe do seu gabinete o mesmo Vítor Escária que desde 2005 foi assessor económico de Sócrates para negócios da Lena e outros que tais, citado 83 vezes na ‘Operação Marquês’. Mais um dos muitos socráticos que Costa já tinha repescado para o governo mas que teve de demitir-se em 2017 por aceitar prendas, para ele e para a mulher, de uma companhia privada de energia.  

Além disso, os milhares de milhões da Europa foram logo aparentemente direccionados por outro socrático no governo, João Galamba, para um negócio arriscado e incerto para a economia no hidrogénio, para beneficiar os interesses privados da energia em vez de irem para programas de verdadeiro interesse nacional. Por exemplo, Boris Johnson, para ajudar economicamente pequenas e médias empresas verdadeiramente afectadas pelo Covid 19 na sua sobrevivência, reduziu os preços da restauração em 50% para o consumidor. A diferença é paga pelo governo, para estimular o uso dos restaurantes normalmente vocacionados para o turismo.

Pelo contrário, Costa nomeia socráticos, quer para a protecção civil, saúde pública e segurança social, quer para gerir fundos europeus que deviam ser para empresas de turismo afectadas pelo Covid 19, mas que vão para negócios inexplicavelmente arriscados de energia.

‘Comme d’habitude’, Costa, um «gajo» com pouca ou nenhuma visão ou capacidade de gestão, tinha nomeado para a liderança de cargos técnicos em Reguengos de Monsaraz, no Verão de 2020 tal como no Verão de 2017 em Pedrógao Grande, «gajos» seus apoiantes sem quaisquer competências técnicas para proteger as vidas dos portugueses. Eram meros dependentes da política, como ele, que nunca estudaram ou trabalharam a sério e por resultados em empresas privadas para as áreas em que foram nomeados. Costa, afinal, é aquele que faz de «gajos» padeiros gestores industriais, no Diário da República, a venderem golas inflamáveis. 

Com Costa e Sócrates, somos geridos por Jotas incompetentes e desqualificados, há quase 30 anos. E os resultados estão à vista. 

Como se viu pelo ‘Expresso’ (que só revela o verdadeiro carácter do jota Costa por acaso e numa fuga de informação, de resto filtram para favorecer o governo), os jotas de meia idade souberam tecer uma teia de favores literalmente mortal para os portugueses e para a nossa economia. Uma teia em que, segundo uma fonte deste autor que também conhece os jotas da actual direcção do PS, há muito tempo, compram a abstinência cívica dos melhor preparados e a abstenção de mais de 50% do eleitorado, que representa uma grande parte daqueles que já não acreditam no sistema!

Em suma, gerem uma teia de interesses e ‘lobbies’ há muito conhecidos e identificados por demissão da sociedade maioritária que não os quer lá. Pelo meio sugam a energia, o tempo e a capacidade vital daqueles que acreditam que conseguem mudar o sistema por dentro.

Pessoalmente, penso que por dentro ou por fora dos partidos do sistema urge que a sociedade civil trabalhadora e qualificada, que não depende da política, ponha cobro ao descontrolo total destas aranhas formadas nas jotas partidárias e nomeadas na teia de favores. Se não o fizermos, vergonha para nós, que ficamos passivos atrás da população do Líbano em capacidade de mudança, não só perante o escalar da dívida mas perante mortes causadas por políticos sem qualificações que tentam sempre pôr a culpa noutros «gajos.» 

Na energia já fomos enganados uma vez por estas aranhas apressadas e desqualificadas nas eólicas em 2005, agora os mesmos fazem-no de novo em 2020 no hidrogénio. Na protecção de vidas humanas já fomos enganados uma vez recentemente em 2017, em Pedrógão. Seremos enganados passivamente uma segunda vez em Monsaraz? ■