Portugal merece prenda de Natal centro-liberal-direita

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A melhor prenda de Natal para Portugal seria um ano novo sem a sobranceria socialista, esbanjadora dos recursos dos contribuintes, e com Justiça sustentável, em vez do fogo de vista passageiro tipo Rendeiro. Os ministros do partido socialista socrático são quase todos perdulários incontinentes dos recursos do Estado e dos portugueses em geral, desde Sócrates a Pinho, só agora preso (mas numa casa no Algarve e quando está quase tudo prescrito, claro), passando pelos petizes vindos da JS, seus aprendizes, que primeiro os idolatrizaram e agora os imitam. Nos últimos seis anos ordenaram inacção na Justiça a favor da corrupção. Os portugueses já sofreram e empobreceram bastante desde que Guterres abandonou o pântano socialista no início do século; já é tempo de nos vermos livres do jugo de tais estroinas dos dinheiros públicos e da sua sistémica e endémica corrupção socialista. Merecemos, pois, um governo composto pela metade mal menor e mais reformista dos vícios do bloco central, melhorada significativamente pelas ideias e reformas das mentes irreverentes da Iniciativa Liberal. Ambicionamos uma boa prenda no sapatinho futuro: Governo PSD-IL 2022-2026. No entanto, não enterramos a cabeça na areia sobre a representação que a população der ao Chega. Ventura provavelmente terá de ser auscultado para se atingir maioria absoluta. Só todos juntos ao centro e à direita contra a pior praga do século no país, o esbanjamento e corrupção do PS, é que teríamos um alívio da carga fiscal e, finalmente, Justiça a funcionar contra a corrupção.

Rui Rio, o possível futuro primeiro-ministro pós-natalício, tem toda a razão quando afirma que o azar de Rendeiro foi haver eleições agora. De repente, em vésperas de eleições em que o PS pode até perder o poder, a nossa sonolenta polícia judiciária e a nossa lenta Justiça – cujas cúpulas foram todas nomeadas não por competência, mas por complacência para com o PS – acordaram, finalmente, para o problema do esbanjamento ou, pior, da corrupção no PS.

Esta ligeira e repentina justiça vai ser efémera. Isto porque se não tivermos a ambicionada prenda de Natal social-democrata e liberal e os amigos da corrupção que estão no PS ganharem de novo a eleição de 2022, então, na PJ e na Justiça, enroscam-se

outra vez nos cobertores da inacção e traição aos portugueses. São gente geralmente subserviente ao PS, em vez de o serem aos portugueses, que mais facilmente prendem simples motoristas do que ministros socialistas ou os chefes de ministros socialistas envolvidos nos falsos negócios misturados com políticos, que abundam, do lítio à aviação, passando pelo carvão. Nos últimos seis anos de governo socialista de Costa e Pedro Nuno, tal como com Sócrates, têm-se esbanjado milhares de milhões de euros em negócios inexplicáveis, como a renacionalização da TAP, por exemplo, ou o fecho apressadíssimo das centrais a carvão, enquanto se fez a conclusão de 14 negócios do lítio pela calada da noite escura e pantanosa socialista. Tudo parece muito igual ao que se viu de 2021 a 2007… “Déjà vu”. No entanto, a PJ e a Justiça, tirando honrosas e conhecidas excepções, nada têm feito contra a corrupção socialista passada ou, possivelmente, actual. Por exemplo, Sócrates e Salgado são uma dupla feliz e em liberdade. Doutros dois artistas muito activos no tempo socrático, Zeinal Bava e Granadeiro – que faliram uma companhia, a PT, feita com o esforço de milhões de portugueses desde os CTT e TLP –, também nunca mais se ouviu falar. Estas e muitas outras personagens da grande festa socrática e socialista, que tanta despesa nos causou e há tanto dura, estão todas bastante bem, depois de terem ajudado na festa de arruinar o país inteiro para o prazer próprio.

A festa socrática socialista causou, de 2007 a 2020, um milhão de emigrantes refugiados económicos a fugirem da miséria portuguesa. No entanto, Sócrates passeia-se, sereno, na Ericeira e Salgado, calmo, por Cascais. É só felicidade à beira-mar e banhos de belas ondas para tal corja, cortesia do Juiz Ivo Rosa ou da cúpula do Tribunal Constitucional, de quem muitos dos seus colegas são cúmplices por não investigarem as suas inexplicáveis decisões a favor de burlões ou de acordos pagos por advogados de corruptos que, por coincidência, se tornam acórdãos oficiais dos tribunais. 

Segundo a tabela salarial partilhada pelo Sindicato dos Médicos do Norte, um médico de clínica-geral, não especialista em início de carreira, ganha 1 394,64 euros. Já um juiz estagiário, segundo uma tabela divulgada por Rui Rio, em início de carreira, ganha mais do dobro, pois incluindo ajudas chega aos 3 324,91 euros mensais. Os juízes mais bem pagos pelo Estado ultrapassam os oito mil euros por mês, enquanto nos médicos, os chefes de serviço mais bem pagos pouco ultrapassam os cinco mil euros. Claramente, o nosso poder político valoriza mais a ineficiência e complacência dos nossos juízes a deixarem corruptos escaparem que médicos a salvar vidas. Estes valores salariais não têm nada a ver com oferta e procura e muito menos com tempo de especialização. Um médico português é muito procurado, logo valorizado pelo mundo inteiro, pois o seu conhecimento é universal e pode salvar vidas em qualquer local do mundo. Pelo contrário, um juiz português tem o conhecimento muito reduzido, apenas relativo à justiça tacanha e lenta de um pequeno país. Logo, se não for juiz em Portugal não sabe fazer mais nada, nem ninguém o quer no mundo, pelo que o seu valor económico é reduzido, ainda por cima quando a Justiça em Portugal é tão lenta e ineficiente. No entanto, segundo o decidido pelos políticos socialistas, regra geral, o juiz português ganha quase o dobro do médico português. Por quê? Se calhar para fecharem os olhos durante seis anos e só acordarem em vésperas de eleições para prenderem o Pinho e o Rendeiro. 

Conclusão, termos a Justiça a funcionar normalmente para parar os corruptos e deixarmos de esbanjar, só se o PS perder as eleições! Só a derrota do PS e a remoção, nas cúpulas, dos juízes rosas amigos dos rosas e investigadores pro-corrupção porá fim ao esbulho socialista. Uma clamorosa derrota do PS porá fim ao jugo insustentável e aparentemente infindável dos socialistas que nos desperdiçam e nos fazem desperdiçar dinheiro há décadas. Qualquer dia o socialismo socrático já dura cá há mais tempo que o socialismo castrista durou em Cuba. Nenhum povo, lusitano ou cubano, merece ter tanto tempo tão malfadado destino empobrecedor socialista. 

Apenas dois recentes exemplos empobrecedores, o primeiro macroeconómico e o segundo micro, mas igualmente doloroso. Os milhares de milhões de euros desvairadamente enterrados na TAP são uma hemorragia louca esquerdista do nosso dinheiro que só a Direcção-Geral para a competição (DG-COMP) da União Europeia pode estancar, salvando-nos da devassa financeira de um ministro que fez carreira no jota a elogiar Sócrates e Pinho. Além disso, a “prenda de Natal” que estes socialistas destruidores do dinheiro nos bolsos dos outros deu aos emigrantes foi que, ao regressarmos no final de Dezembro, antes de entrarmos em Portugal, em vez de fazermos o teste Covid-19 barato, que todos os países do mundo aceitam (antigénio auto-feito, com foto enviada para laboratório que a valida), agora temos de fazer o teste mais caro possível. Ou seja, com visita a um laboratório, o que pode aumentar os custos da viagem de uma família em quase 500 euros. 

Os ministros do PS querem lá saber de famílias portuguesas a empobrecer e de afastarem turistas para fazerem falir os empresários portugueses. Com eles é só apartamentos de luxo nos centros de Paris ou Nova York, como Sócrates e Pinho tinham. O PS tornou-se uma anedota infernal, cheia de indiciados por corrupção como estes dois e muitos mais ainda mais infernais, da qual nos podemos livrar após o Natal. ■