Poética da Nova Águia (II)

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Eis o que é evidente logo no primeiro número da Revista, como uma dezena e meia de “poemas sobre a ideia de Pátria”, de que nos permitimos destacar (passe a imodéstia) o nosso poema “Em eterno retorno, em eterno tornar-se” (p. 87).

No segundo número (2º semestre de 2008), dedicado ao “Imperador da Língua Portuguesa”, destacamos, para além de uma série de poemas expressamente dedicados a Vieira (de Sérgio Franclim, José Eduardo Franco, Samuel Dimas e Maurícia Teles da Silva), um poema dedicado a Camões (de António José Borges), outro sobre Aljubarrota (da nossa autoria) e ainda outro, de Casimiro Ceivães (“Que tem Goa, que magoa”, p. 134). 

No terceiro número (1º semestre de 2009), dedicado a Agostinho da Silva, para além de alguns poemas em sua expressa homenagem (de Alexandre Vargas, Sérgio Franclim, Jesus Carlos, Isabel Guimarães e Samuel Dimas), destacamos um poema de uma voz galega, a de Iolanda Aldrei (“Criação”, p. 136). 

No quarto número (2º semestre de 2009), dedicado a Teixeira de Pascoaes, destacamos os poemas dedicados ao poeta maior do Marão – de António José Queiroz, Francisco Canelas de Melo, Jesus Carlos e Alexandre Vargas –, bem como de uma voz brasileira, a de Lúcia Helena Alves de Sá (p. 7).

No quinto número (1º semestre de 2010), que celebrou o centenário da Revista A Águia, podemos encontrar mais de uma dúzia de poemas, de que destacamos a viagem a “Compostela”, de Jesus Carlos (p. 139).

No sexto número (2º semestre de 2010), que assinalou o centenário da República, evocando ainda uma série de vultos da cultura lusófona – nomeadamente, Alexandre Herculano, no bicentenário do seu nascimento, Miguel Reale, no centenário do seu nascimento, Jaime Cortesão, no cinquentenário do seu falecimento, e António Telmo, no ano da sua morte –, destacamos de novo uma voz de além-atlântico, a de Alexandre Bonafim, num extenso poema expressamente dedicado a Dora Ferreira da Silva (“O cavalo azul”, pp. 138-140).

No sétimo número (1º semestre de 2011), que teve como tema «Fernando Pessoa: “minha pátria é a língua portuguesa” (nos 15 anos da CPLP: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)», destacamos, para além de uma série de poemas sobre o autor da Mensagem – de Catarina Inverno, de Gabriela Lança, de Isabel Guimarães, de Maria Luísa Francisco e também um da nossa autoria (p. 122) –, uma tradução, para Papia Português de Malaca (da autoria de Madalena Canas), do célebre poema pessoano “Mar Português” (p. 7). Um exemplo de como a Lusofonia pode ser muito ampla… ■

Agenda MIL – 28 de Outubro: Lançamento on-line de “Pensar de novo, pensar o novo: em tempos de pandemia” (para mais informações: novaaguia.blogspot.com).