Confissão

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1959

Um Tolstoi para esquecer

PAULO FERRENO

 No passado dia 9 de Setembro cumpriu-se o 186.º aniversário de Lev Tolstoi e o destaque na Imprensa leva sempre alguns curiosos a (re)descobrirem o escritor russo. No entanto, nem tudo o que é publicado é aconselhável…

“Desde que tem existido alguma firma de vida humana, as pessoas tem tido este entendimento da vida, e tem perseguido a vida, e legado a mim.” (p. 84) “Por tempos imemoráveis o homem tem-se emprenhado em expressar a relação entre o finito e o infinito.” (p.98)

Estes são dois exemplos do que nos espera nesta edição de “Confissão”. Trata-se, provavelmente, do pior lançamento da Alêtheia. Para já, a tradução é feita a partir de uma edição inglesa (?) que nem sequer é referida. Depois, a quantidade de gralhas, de erros de pontuação, de frases sem sentido é assustadora. Esta edição faz lembrar algumas de outrora, em certas editoras, quando não havia revisão de texto ou coisa parecida.