O número de pessoas assistidas por instituições que estiveram “uma vez ou outra” sem comer durante um dia inteiro “aumentou de forma significativa” entre 2014 e 2016, passando de 18% para 26%, revela um estudo da Universidade Católica citado na semana passada pela Agência Lusa.
Realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, em parceria com a associação de solidariedade Entrajuda e com o Banco Alimentar Contra a Fome, o estudo faz parte de um projecto iniciado em 2010, que tem sido repetido de dois em dois anos numa amostra de instituições, permitindo acompanhar a evolução de famílias que assistem.
Segundo o estudo “Utentes de instituições de solidariedade social – Uma abordagem à Pobreza nesta população”, são os inquiridos com idades entre os 41 e os 65 anos que mais referiram ter estado algum dia inteiro sem comer (37%).
A percentagem de inquiridos que refere que “às vezes” não teve dinheiro para ter comida até ao fim do mês também tem vindo a aumentar ao longo dos quatro anos atingindo 46% em 2016.
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