Os Costas recusam a realidade da sua mediocridade

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O primeiro-ministro António Costa e o seu filho Pedro Costa, presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, ingressaram na JS quando cada um deles tinha apenas 14 anos. Ambos foram activos e dedicados ao mestre deles, Sócrates, nas campanhas deste. São dependentes da política, pouco qualificados para gerir os milhões (filho) e milhares de milhões (pai) de euros dos nossos impostos. No entanto, os Costas recusam a realidade da sua mediocridade porque vivem fechados num aquário cheio de outros ex-jotas socialistas que os elogiam, porque também precisam de emprego no governo ou na junta. À volta desse aquário há órgãos de comunicação social, como crianças, a adorar sem questionar, tanta cabeça de peixe jota sem profissão nos aquários governamental, parlamentar e autárquico socialista, a esbanjar impostos e endividar-nos. 

De que iriam pai e filho Costa e todos os outros dependentes da política ex-jotas socráticos socialistas viver se não fosse a política? O que poderiam fazer contra a democracia se, desesperados pela sobrevivência, uma vez que não se conhecem grandes capacidades profissionais ou empresariais dos jotas em geral e a política parece ser a sua principal – se não a única – forma estável de subsistência? 

O que o pai Costa fez a Seguro, um golpe de estado partidário em vésperas de eleições legislativas, foi democracia ética? O que o pai Costa fez a Passos, perder eleições depois de basear o golpe anterior na mentira de ganhar a Passos por mais votos que Seguro ganhou mas, mesmo assim, agarrar-se ao poder foi democracia salutar? O que tem Costa pai ensinado a Costa filho sobre democracia? Que na política tudo de desonrado se pode fazer desde que seja às escondidas e ninguém saiba? Que o herói deles, Sócrates, só fez mal em ser apanhado? Que no PS só entram os que tiverem um preço e se venderem para os amarem e traírem o país?

A que venda ainda mais baixa da democracia chegariam estes ex-jotas socráticos? Suportariam perder eleições? No PS não fazem já de quase tudo contra a democracia para não perderem eleições? O governo do PS não impede nem dificulta ao máximo milhões de emigrantes de votarem? O PS não impediu pessoas de alto risco de Covid de votarem? Porque é que o PS foge como o diabo da cruz do voto obrigatório para todos os cidadãos? Porque é que ao PS interessa manter tanta abstenção? O que é que os Costas e tantos outros ex-jotas socialistas iam fazer à vida se, de repente, os portugueses pudessem votar em massa e os pusessem fora do Governo, Parlamento e autarquias? Como os Franceses e os Gregos fizeram aos seus socialistas dependentes da política e/ou corruptos? 

Se perdessem as eleições, onde é que tantos ex-jotas socialistas, jovens adultos ou de meia-idade, iriam conseguiram arranjar emprego? Pedro Costa, por exemplo, não demorou quase 10 anos a terminar uma simples licenciatura em Direito? Em vez de político poderia ser profissional de sucesso? Quantos anos mais demoraria a conseguir tornar-se um advogado? Poderia ser empresário de sucesso? Estaria a revista “Sábado” a dizer a verdade quando, em 2019, afirmou que Pedro Costa só teve “negócios falhados” com “resultados desastrosos?” Costa júnior parece-nos, pois, um ex-jota socialista típico, como Costa sénior e tantos outros seniores e outras juniores que andam por aí no Governo a afundar-nos em último lugar da Europa. A única habilidade “profissional” do pai Costa é saber mentir há décadas, com voz obviamente mentirosa, mas convincente quanto baste para ainda enganar 19 por cento dos portugueses adultos mais ingénuos, a percentagem que vota PS se descontarmos a abstenção.

A profissão mais estável de Costa filho, tal como Costa pai e da restante praga de ex-jovens socialistas, é político. Pedro Costa é autarca desde 2013, primeiro na Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, depois, a partir de 2017, como vogal das limpezas na junta de Campo de Ourique, também em Lisboa. Só nas limpezas geria um orçamento anual de 705 mil euros anuais. Agora que é presidente trata-se de gerir um orçamento de vários milhões de euros. Costa filho gere a junta como Costa pai geria a Câmara. Contrata assessores técnicos que conheceu na JS, como Daniel Nunes, que em Ourique faz assessoria sobre limpezas, mas que em Benfica o fazia sobre empreendedorismo. Os ex-jotas, aparentemente, sabem tudo e fazem tudo, pagos pelos dinheiros públicos.

Muita coisa estava em jogo. “Resvés Campo de Ourique” significa uma vitória à justa ou por um triz. Pior que a de Pirro. Pedro Costa ganhou a corrida a presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique em Lisboa por apenas 25 votos de diferença a favor do PS. Acreditamos que foi isso que aconteceu porque António Costa e os seus filhos fisiológicos, ou adoptados politicamente, são gente de poucochinhos votos contra o PSD. No entanto, como a coligação “Novos Ventos” liderada pelo PSD fez um requerimento a exigir recontagem dos votos, apresentando dados estranhos sobre uma certa e única mesa, com uma vitória do PS com 190 votos contra apenas 20 do PSD, algo ainda maior do que as que as sondagens da “Aximage” previam para Costa-Medina, pode acontecer ter havido engano na contagem. Como no PSD sabem que o PS se engana, por exemplo quando manda currículos com “lapsos” favoráveis ao procurador europeu que quiseram que fosse para a Europa, apesar da Europa o não ter escolhido, pensamos que até poderão estar a pensar em “Chapelada.” O termo significa uma porção de votos introduzidos sub-repticiamente numa mesa eleitoral. No PS em eleições internas não se conhecem chapeladas? O PS nunca faria tal engano externamente contra a democracia e isso são só teorias da conspiração? 

Segundo o “Correio da Manhã”, uma juíza que estava no apuramento final dos boletins recusou o requerimento da coligação “Novos Ventos” liderada pelo PSD para recontagem dos votos em Campo de Ourique. Quanto a nós a recontagem teria sido uma elementar prova de democracia. Quem não deve não teme. Como é possível que perante uma diferença de votos tão pequena numa junta tão grande se rejeite tal pedido por “falta de substância legal”? Num país normal e com comunicação social a questionar decisões favoráveis a poderosos, a juíza teria que explicar tal decisão contrária ao bom senso e à confiança na Justiça. A propósito, podemos confiar na substância de uma Justiça que deixa fugir Rendeiro e nunca mais prende nem Salgado, nem Sócrates? 

Podemos confiar numa Justiça que não vê substância legal para recontagem, quando houve praticamente empate em todas as mesas, com ligeira vantagem total para a candidata à junta Teresa Morais Leitão afecta ao candidato camarário Moedas, excepto numa única mesa, que vira tudo a favor de Pedro Costa, afecto a Medina com esmagadora vitória de 190 votos para o PS e apenas 20 para o PSD? Até pode ser a mesa do único quarteirão de Campo de Ourique onde vivem todos os ex-jovens socialistas juntos, mas, se o é, seria bom que isso fosse explicado sociologicamente para percebermos melhor. O melhor mesmo, repetimos, era a recontagem. 

O pai perdeu da primeira vez que se apresentou a eleições autárquicas em Loures. Ao filho ia acontecendo a mesma coisa na primeira vez que se apresentou como candidato a presidente da Junta onde já era presidente sem ter sido eleito, mas com manobras socialistas. Em 2019, vários vogais acima de Costa filho, incluindo o ex-presidente Pedro Cegonho, foram sancionados por Costa pai para deputados, para o filho subir a presidente sem eleições. Os socialistas, se pudessem, dispensavam-nas. ■