“Obsessão ideológica” prejudica utentes do Hospital de Loures

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O anúncio da não renovação da parceria pública-privada (PPP) que até agora tem vigorado no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, com sucesso e benefícios para os cofres do Estado e para os utentes, suscitou uma tempestade nos meios liberais do centro-direita. 

A concelhia do PSD de Loures, em comunicado, afirma: “Não nos resta alternativa senão pedir à Senhora Ministra da Saúde que tome uma atitude responsável, e se demita”. Para aquela estrutura local social democrata, “estas medidas em nada estão relacionadas com a melhoria da gestão e qualidade do serviço prestado aos utentes”, mas sim que resultam de uma “deriva ideológica e cedência do Governo PS à extrema-esquerda radical”, lembrando a “geringonça”: “a geringonça e os seus vícios vieram para ficar”.

Mais afirma a concelhia ‘laranja’ que “a gestão ruinosa deste governo tem resultado em cuidados médicos necessários que são adiados sine die, falta de recursos técnicos e humanos que chegam a levar ao encerramento de serviços de urgência em várias unidades de saúde, todas elas de gestão integralmente pública e com os resultados que estão à vista”. Em contrapartida, sustenta, “a gestão de serviços em PPP teve como resultado uma significativa diminuição dos custos para o erário público e uma melhoria da qualidade dos serviços prestados à população”. Assim, a não continuação desta PPP “será lesiva” para os utentes e contribuintes.

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